quarta-feira, março 05, 2008

Bem que tentei

25 de junho de 2007. Quase um ano sem escrever nada neste Blog. E desta vez não foi por ter esquecido a senha, pois soube que o cara providenciou um acesso automático que basta ele clicar no endereço deste num determinado computador, que o acesso a esta área de escrever é automático. Mas eu não consigo fazer isto sozinho, e para que eu me manifeste, ainda preciso do auxílio dele. Fuma como um condenado... . Aproveitando que foi até a sala pegar um cigarro e atender um telefonema, que pelo visto (ouvido) será longo, vou cometer umas historinhas por aqui. Não sei se terei tempo para contar tudo o que me aconteceu neste meio tempo, mas vou ser o mais sucinto possível, para não correr o risco de ele voltar e me calar novamente.

Estou sem mastro. Sim, estou novamente com parte de meu ser deitado sobre cavaletes junto ao pau de carga do Iate Clube. Mais do que sem mastro, estou no estaleiro. Me deram uma porrada no costado que abriu uma ferida de uns dez centímetros e agora estou sendo remendado. Corri o Circuito com um curativo disfarçado por um adesivo do Veleiros da Ilha de cada lado. A ferida é no bordo esquerdo, mas ele colocou dos dois lados só para disfarçar, eu acho.

Tá vendo o balãozinho verde? Pois é, é o meu e antes da próxima
bóia, terei ultrapassado aquele grupo que está ali ao meu redor.

Pois é, corri o Circuito de novo. E muitas outras regatas. Desde a última vez que estive aqui, fiz muita coisa. Fui para Balneário Camboriú e Itajaí, onde venci a regata na minha classe, corri a Volta a Ilha, dei umas saídas a passeio. Terminei a Copa veleiros do ano passado em segundo lugar, ganhei um balão novo e, pasmem, a tripulação agora está uniformizada, com nome do tripulante abaixo do meu, no lado esquerdo do peito.

Até entendo um pouco o cara por não deixar que eu me manifeste tanto por aqui. Como eles andavam fazendo um monte de barbaridades comigo, e eu não to aí para agüentar desaforo calado, acho que ele tem é medo do que eu venha a escrever e por isto me cala. Mas agora as coisas são diferentes. Eles estão até que se portando bem, velejando um pouquinho melhor e eu gostaria de me redimir. Não sei se consigo, minha personalidade não é esta de ficar jogando confete de graça por aí, e eles não fazem mais do a obrigação ao me conduzirem direito. Ai... desligou o telefone, acho que vai desligar aqui... é, bem, até outro dia...